As séries Shtisel e Pose
Existe uma coisa maravilhosa em assistir uma série sobre um mundo diferente do nosso. Provoca resistência, primeiro, depois empatia. Finalmente, questionamentos sobre o que somos.
Digo isso por causa de por causa de Shtisel, terceira temporada, judeus ortodoxos em Jerusalém.
Por causa de ‘Pose’, especialmente a segunda temporada, sobre o universo LGBT em Nova York, final dos anos 80.
O que é ser feminista? Uma mulher haredi pode ser feminista? Gays e trans podem ser machistas, patriarcais, opressores dos seus iguais?
Entendo que algumas pessoas gostem de estar na sua zona de conforto, viver entre seus iguais, confirmar suas expectativas. A maioria, eu suponho.
Mas isso não dá ficção que toca nossos sentimentos e nos transforma. Aliás, o que produz o inesperado, o que marca, inclusive em documentário, é sair da zona de conforto. Está aí a série Dr. Castor que não deixa dúvida a respeito.
Vou fazer um bate-papo online, na Escola de Séries, a respeito disso. Dois elementos tão caros a nossa “não mudança”. Sexo e Inércia.
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