Do que os homens têm medo
A coisa mais espinhosa de definir em audiovisual de ficção é: a história é filme ou série? Se for filme, definir se é longa ou curta. Quando é série, a questão é saber se é minissérie ou se tem fôlego para várias temporadas. Vai depender do quê?
Da história que se conta. Existe um desfecho temporal ou de objetivo do protagonista? É filme.
Quando, em “Os Fabelmans” o alter ego de Spilberg descobre que através da televisão pode chegar ao cinema. Quando os ex-operários conseguem fazer o espetáculo de nu total em “Ou tudo ou nada”. Os dois são roteiros originais.
No meu livro “Do que os homens têm medo” , edição kindle, existem seis contos. A de papel está esgotada. Só dois poderiam ser minisséries. Talvez três. Existia um outro, muito bom, mas eu não publiquei no Kindle porque falava do maior “boy lixo” que conheci na vida.
Um dos contos “A garota do chiclete” grita: filme, filme.
Amanhã falarei mais no blog sobre a diferença entre roteiro original e adaptação.
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