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Faça amor, não faça guerra


Muito trabalho, cuidados com o próprio corpo, reinvenção de si mesma. Serão esses os segredos de manter Jane Fonda bonita, sexy e criativa?

Graças às maravilhas do streaming assisti três filmes mais ou menos recentes da atriz. Paz, amor e outras confusões de 2011, Sete dias sem fim, 2014 e Nossas noites, 2017. Os títulos em português são horríveis, mas os três roteiros tocam de forma leve em temas preciosos. Aspectos que foram contemplados nos roteiros:

Liberdade sexual para todos, inclusive para os pais dos adultos cheios de opinião (e de erros).

Respeito à forma de vida dos outros, mesmo que o julgador seja politicamente correto, vegano ou millenial.

Respeito à livre expressão alheia mesmo a das pessoas que são favor do envio de tropas para se envolver nas guerras dos outros, dos homens mulherengos, das pessoas racialistas, anti semitas...

Tá pensando o quê? É duro ser democrata de verdade!

O pessoal que é artista, para seguir o exemplo de Jane Fonda, precisa trabalhar bastante. Fazer nome no mercado como alguém competente e que entrega o serviço contratado. De preferencia, alguém com quem vale a pena conviver durante meses oito horas por dia.

Quem sabe assim, seja possível encontrar trabalhos que combinem com as ideias políticas, os anseios existenciais. Como Jane Fonda continua conseguindo. Aos 80 anos.

O pessoal que tem veleidades artísticas precisa também lembrar de fazer, pelo menos, sexo. E ficar longe da guerra virtual. Mais sexo, menos patrulha da vida alheia. Minha sugestão.

Talvez assim o momento que estamos vivendo fique menos chato.

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