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Condescendência


Estou assistindo a uma série maravilhosa, muito masculina sobre um time de futebol. Ted Lasso. O universo é masculino, mas as mulheres (poucas) são incríveis, fantásticas, extraordinárias.

Tenho uma larga experiência em ser tratada de forma condescendente, como o Nate, da série, trata a maioria. Antes, isso acontecia porque eu não percebia. Quando percebia não podia reagir.

Condescendência é como chantagem. A única maneira de resolver é “matando” o chantagista. Ocorre que, às vezes, a gente precisa de quem é condescendente. Ou ama quem é assim. Ou o condescendente tem alguma coisa que a gente quer. Aí mora o perigo.

Abrir mão de ser tratada com condescendência implica em parar de aceitar migalhas. Porque todo ser humano condescendente pega o seu cabedal e divide segundo a importância que atribui às pessoas com quem se relaciona. Ou segundo o número de “divisões” que o outro tem. Uso essa metáfora de guerra porque observo que pessoas condescendentes consideram o grau de prejuízo que podem ter nas relações. Tratam pior aos que consideram “take for granted”. Adoro essa expressão.

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