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Encontrei Sonia



Estes últimos anos de Brasil corroboraram o que sei desde pequena. Tudo passa e muita coisa muda. Só não mudam os estragos feito pelas pessoas que têm medo de mudar. 2022 reafirmou para mim essas certezas.

Ainda é cedo para eu saber exatamente o que adiantou e o que não adiantou nas mudanças que empreendi nos últimos 364 dias.

Com saudades de Madri, hoje revi “A Cozinheira de Castamar”.

Que “Bridgerton”, que nada. A série espanhola é imbatível. Para mim. Da mesma forma, não vejo como comparar “Pátria” e “The Good Fight”. A primeira é melhor.

Sei que a parcialidade é total nesse meu ponto de vista, mas é uma questão de acolhimento, pertencimento cultural.

As séries espanholas que me tocam os sentimentos, me lembram chocolate quente e churros. Vinho e bocadillos de calamares... Engordo só de pensar.

Termino o ano em estado de completo devaneio, imersa na ficção e abraçada pela pessoa que nasci para ser.

Hoje me lembrei das vezes em que percebi evidências de que minha carência do mundo todo estava ignorando as evidências. Hoje, depois desses 364 dias, assumo, temerosa, o que sou e o que eu quero.




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