Pornografia e Erotismo
As pessoas que gostam de mim e me escutam sabem que acredito em Anjo da Guarda. Sim, porque sei que existem as pessoas que não gostam de mim. E, entre as que gostam, existe um conjunto tenta não escutar o que eu digo e quando escutam, não gostam.
Voltando: acredito tanto em Anjo da Guarda que existe até uma brincadeira de que o Anjo me coloca, muitas vezes, de frente para o gol. Hoje mesmo, pulou na minha frente, uma entrevista me apresentando uma série brasileira do balacobaco sobre pornografia. “Hard”, da Gullane, na HBO.
Foi importante porque estou preparando uma live sobre Bridgerton, série que tem sequencias no limite tênue entre pornografia e erotismo. Caso consideremos o tempo real em que a primeira transa ao ar livre acontece com o tempo virtual do erotismo sugerido por Umberto Eco.
Ah, mas em Bridgerton não se vê a penetração como nos filmes da indústria pornô, nem a boca ocupada no sexo oral. É... faltam esses detalhes, mas eles estão beeem sugeridos!
Outra coisa interessante em “Hard” é notar a diferença entre a cultura brasileira e a norte-americana em relação a sexo. Digo isso por causa de em “The Deuce” a mulher aparecer degradada por homens canalhas, por mais evoluído que David Simon seja.
Na série brasileira, pornografia é uma coisa divertida, um direito normal de pessoas comuns. Não sei se isso se deve a nós sermos mais bem humorados em relação a sexo – e isso eu acho que realmente somos, a menos que esses hipócritas desgraçados continuem destruindo nossa cultura – ou...
Ou isso é porque “Hard” é um formato francês. Aí não tem pra ninguém, não é mesmo? A maravilhosa literatura pornográfica francesa existe há séculos. Por que a televisão seria diferente?
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